A advogada de Rosa Grilo, Tânia Reis, não quis prestar nenhuma declaração, mas não ficou satisfeita com a recusa da Polícia Judiciária em recolher a eventual prova encontrada.
O que se sabe sobre as buscas na casa de Rosa Grilo
Terá sido encontrado, esta sexta-feira, um novo vestígio na casa de Rosa Grilo, acusada da coautoria da morte do triatleta Luís Grilo. A Polícia Judiciária já fez saber que não vai ao local, onde se encontra o OPC, uma unidade da GNR, a fazer diligências.
Foi João de Sousa, consultor forense contratado pela defesa de Rosa Grilo e ex-inspetor da PJ, que encontrou um vestígio numa divisão da casa, que não confirma ser um projétil. Em entrevista à SIC Notícias, explicou que foi ver a casa com a advogada Tânia Reis, para conseguir ter uma opinião mais concreta acerca de alguns pormenores que constam no processo. Acrescentou ainda que não feita nenhuma peritagem e que, quando foi encontrado o objeto alvo de suspeitas, foi, de imediato, chamada a GNR.
"Quando estava a ver a casa detetei uma situação numa das divisões, não vou dizer se é ou não um projétil", disse João de Sousa.
O agora consultor forense privado saiu da Polícia Judiciária depois de ter sido condenado a cinco anos e meio de prisão por corrupção passiva e violação de segredo de funcionário. Cumpriu quatro anos e meio de prisão e saiu em liberdade em dezembro de 2018. Questionado sobre o trabalho que agora desenvolve, João de Sousa reiterou:
"Sou trabalhador, liberal, que dá consultoria e formação forense".
Em relação à ausência da Polícia Judiciária, o antigo inspetor disse que acha "impensável" não irem ao local fazer diligências.