Dezenas de trabalhadores e antigos trabalhadores da Petrogal manifestaram-se esta sexta-feira junto à Câmara Municipal de Matosinhos. A campanha autárquica voltou a cruzar-se com a luta pela reabertura da refinaria de Leça da Palmeira.
Pela segunda vez, em menos de uma semana, a Petrogal e o despedimento coletivo de centena e meia de trabalhadores voltaram a entrar na campanha eleitoral.
BE e CDU marcaram presença na manifestação. Porém, António Costa, que tinha convite, falhou.
No domingo, enquanto o secretário geral do PS teceu duras críticas à forma como a Galp conduziu o processo de encerramento da refinaria de Leça da Palmeira.
Já que o Estado é detentor de 7% da refinaria, Hélder Guerreiro, da Comissão de Trabalhadores Petrogal, afirma que há forma de a reabrir.
Os trabalhadores e antigos funcionários defendem que os motivos ambientais invocados para o encerramento não fazem sentido.
Na semana passada, foi oficializado o despedimento de quase centena e meia de trabalhadores em Matosinhos. A Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Leça da Palmeira, em abril.
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