António Costa diz que a "lição" à Galp é defender quem foi despedido.
Num artigo de opinião assinado hoje no jornal Público, o primeiro-ministro pretende esclarecer o que disse em maio na Cimeira Social no Porto e agora, em Matosinhos.
Costa garante que a opinião não mudou e que foi coerente, que a Galp "é um exemplo de escola de tudo aquilo que não deve ser feito por uma empresa responsável" e critica a data do anúncio do encerramento, antes do Natal.
Costa fala numa "total insensibilidade e irresponsabilidade social" da Galp que deixa em Matosinhos "um enorme passivo ambiental de solos contaminados" sem sequer negociar com a Câmara ou com o Estado o que fazer depois do encerramento da refinaria.
Costa diz mesmo que "era difícil imaginar tanto disparate, asneira, insensibilidade, irresponsabilidade e falta de solidariedade da Galp na refinaria de Matosinhos."
VEJA TAMBÉM:
-
Costa insiste que Galp falhou em Matosinhos e que críticas aconteceram por ser campanha
-
Galp diz que está a terminar "qualificação dos solos" de Matosinhos
-
Galp terá recusado proposta que podia ter adiado desfecho da refinaria de Matosinhos
-
Governo diz que Galp recusou formação para os trabalhadores da refinaria de Matosinhos
-
Refinaria de Matosinhos: funcionário despedido aponta culpas a António Costa por meses de silêncio
-
IEFP quis dar formação a trabalhadores da refinaria de Matosinhos, mas Galp recusou
-
Catarina Martins ataca declarações de Costa sobre Galp: "Política não pode ser cinismo"
-
Críticas de António Costa à Galp: PAN afirma que declarações pecam por tardias
-
Iniciativa Liberal acusa Costa de querer arrecadar votos com críticas à Galp
-
Refinaria de Matosinhos: Costa acusa Galp de "disparate, asneira e insensibilidade"
-
Bloco de Esquerda acusa António Costa de cinismo nas declarações sobre a Galp
-
Críticas de António Costa à Galp: primeiro-ministro acusado de "eleitoralismo"