O Presidente do Hospital de Setúbal garantiu esta quarta-feira que o funcionamento não foi afetado pela demissãoo de 87 médicos. No Parlamento, Manuel Roque Santos reconheceu que os recursos são escassos e que a prioridade é remodelar o serviço de urgências.
Numa audição pedida pelo PCP e PSD, o responsável reconheceu que os recursos são escassos e disse que será lançado um concurso internacional para a construção, até 2023, de um novo edifício para realojar as urgências e o Hospital do Outão.
Na quinta-feira passada, o Ministério da Saúde anunciou que autorizou a contratação de médicos para sete especialidades do centro hospitalar, sem indicar quantos, e um investimento de 17,2 milhões de euros na ampliação das instalações.
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