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"Paulo Raimundo chega a líder no pior momento da história do PCP em democracia"

A análise de Ricardo Costa sobre a saída de Jerónimo de Sousa.

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A saída de Jerónimo de Sousa da liderança do PCP é apontada como “expectável”. Ricardo Costa recorda os momentos mais difíceis que o partido atravessou e as polémicas, como a posição do PCP sobre a guerra na Ucrânia.

Nos últimos anos, é possível concluir que o PCP tem vindo a integrar políticos jovens, numa forma de se aproximar deste segmento.

Paulo Raimundo, de 46 anos, será o novo líder do Partido Comunista que, apesar de não ser um rosto conhecido pelo público, Ricardo Costa garante que “terá toda bagagem política para o cargo”, graças à preparação do partido.

O secretariado do Comité Central é o órgão mais poderoso do PCP, do qual Paulo Raimundo faz parte, adianta Ricardo Costa.

“É um exemplo máximo do que é um funcionário do partido com alta capacidade política. Alguém que tem uma longa experiência dentro dos vários níveis de hierarquia do PCP”, reforça.

Porém, Paulo Raimundo entra num partido que se encontra “no pior momento da sua história em democracia”. Ricardo Costa realça a coligação do partido com o PS e com o BE, que mereceu críticas dentro do partido e, ainda, a posição do PCP face à guerra na Ucrânia, que colidiu com a esmagadora maioria dos portugueses.