Jerónimo de Sousa deixa a liderança do PCP ao fim de 18 anos como secretário-geral.
Fica na história do partido como o líder que protagonizou uma aproximação histórica ao Partido Socialista.
A disponibilidade do PCP depois de conhecidos os resultados das legislativas de 2015 foi determinante para a construção da geringonça, num momento agora assinalado pelo primeiro-ministro, António Costa.
Desde a assinatura do acordo à esquerda, o PCP enfrentou sucessivas derrotas eleitorais e o que restava da geringonça, desapareceu em 2021.
O PCP anunciou no sábado que Jerónimo de Sousa vai deixar a liderança do partido, ao fim de 18 anos, e que Paulo Raimundo vai assumir o cargo de secretário-geral.
Num comunicado, o partido explicou que a "situação de saúde" de Jerónimo de Sousa e as "exigências correspondentes às responsabilidades que assume" colocaram o seu lugar à disposição.
Jerónimo de Sousa vai manter-se como membro do Comité Central do PCP, adiantaram no comunicado.