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Parque anunciado por Miguel Alves foi chumbado: então, o que acontece aos 300 mil euros?

Foi chumbado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte.

Miguel Alves, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro
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O Parque de Ciência e Tecnologia de Caminha anunciado por Miguel Alves foi chumbado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte. O projeto que incluía o polémico Centro de Exposições transfronteiriço não sairá do papel. Então, o que acontece aos 300 mil euros?

O parque foi apresentado há pouco mais de dois meses como um importante contributo para o desenvolvimento de Caminha. Mas não será construído.

Ao parecer negativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte juntam-se também os chumbos da Agência Portuguesa do Ambiente e da Infraestruturas de Portugal.

No parecer concluído na semana passada e agora divulgado pelo jornal Público, afirma-se que falta um plano de pormenor da zona de Argela e que o centro de exposições não poderia ser construído na zona empresarial prevista no PDM.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte entende que o pedido é contrário às normas e regulamentos aplicáveis e por isso deveria ter sido rejeitado liminarmente pela câmara de Caminha liderada na altura por Miguel Alves.

Além do polémico centro de exposições transfronteiriço, o parque de Ciência e Tecnologia de Caminha também incluía espaços comerciais, serviços e algumas pequenas indústrias.

No caso do centro de exposições transfronteiriço, o documento não terá efeitos práticos.

Na semana passada, a câmara agora presidida por Rui Lajes decidiu rescindir o contrato promessa com a empresa de Ricardo Moutinho e exigir a devolução dos 300 mil euros adiantados pela autarquia.