Duarte Lima quer afastar a juíza que o vai julgar pelo homicídio de Rosalina Ribeiro, porque diz que a magistrada já está convencida de que é culpado, ainda antes do julgamento.
Recuemos ao dia em que Duarte Lima, novamente detido depois de sair em liberdade, foi interrogado no Tribunal de Sintra. A juíza haveria de o libertar horas depois, mas não sem antes, pelo que diz agora a defesa do ex-deputado, ter feito uma série de juízos pré-condenatórios.
“Duarte Lima inventou uma história” e “eu prevejo que a decisão (em julgamento) seja uma condenação”. Terão sido estas as frases que, segundo a defesa de Duarte Lima, a juíza Catarina Pires que, na altura decidia apenas as medidas de coação, proferiu.
A magistrada ainda tentou deixar o processo, declarando-se impedida, mas o Tribunal da Relação de Lisboa recusou o afastamento. Afastamento esse que é agora pedido por Duarte Lima.
O pedido foi entregue a tempo de travar a inquirição do polícia brasileiro que investigou o crime. Já o julgamento propriamente dito ainda não tem data para começar.