O governo apresentou esta quarta-feira várias propostas que respondem à revolta dos professores e o primeiro-ministro garante que ficam de fora os problemas que vêm do passado, em resultado do congelamento das carreiras.
Antes do ministro da educação dar a cara pelas propostas que o governo tem para os professores, o primeiro-ministro quis deixar claro
aos sindicatos que deveriam levar a sério o que João Costa ia anunciar.
O ministro da educação ficou meia hora à espera para que o primeiro-ministro pudesse deixar os avisos prévios que tinha para os professores.
Com os protestos na rua, depois de António Costa falar, o ministro avançou com as propostas do governo:
- À redução dos precários, o governo promete juntar uma aproximação aos locais de residência
- É proposta também uma simplificação dos procedimentos administrativos nas escolas.
- As progressões na carreira vão continuar com restrições, mas com um relevante alargamento do funil.
O governo promete agora um alívio da frustração no ensino, mas os sindicatos mantém os dois pés atrás.
As medidas propostas respondem a várias reivindicações dos professores, mas a continuação da luta é para a principal contraproposta.
O segundo período do ano letivo arrancou com várias greves dos professores, de norte a sul do país, , com alunos sem aulas. Apesar do caos em que muitas escolas se encontram, esta situação foi pré-anunciada e há o risco de “luta” se estender a fevereiro.
Para o dia 11 desse mês está já marcada uma greve nacional, organizada por oito sindicatos.