O antigo autarca da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis voltou esta sexta-feira a afirmar o que já tinha dito ontem: “Eu nunca fiz pedido absolutamente nenhum”.
Na chegada ao tribunal de Espinho, o ex-autarca de Espinho que está acusado de quatro crimes de corrupção passiva e de cinco de prevaricação no processo da Operação Vórtex garantiu novamente que está de "consciência tranquila".
“Estou de consciência absolutamente tranquila (…) Mantive sempre a minha declaração inicial, nunca mudei a minha versão”, disse referindo-se às declarações do empresário Francisco Pessegueiro, que ontem disse que foram os autarcas que lhe exigiram dinheiro.
O processo "Vórtex" está relacionado com "projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos".