No Agrupamento de Escolas Afonso Paiva, em Castelo Branco, com 1.200 alunos divididos por oito escolas, também com primeiro ciclo e jardins de infância, a curiosidade da estreia ou do recomeço são sempre marcantes.
O ano letivo arranca marcado pela proibição de utilização de smartphones em toda a escola até ao sexto ano. Não é uma total novidade neste agrupamento.
O diretor do Agrupamento de Escolas Afonso Pavia conta que há dois anos as escolas implementaram um projeto chamado “telemóvel q.b.”, que definia “espaços e momentos onde era permitido os alunos usarem os telemóveis”. A iniciativa tinha sido “negociada com os alunos e encarregados de educação”.
"Penso que estava a correr muito bem. Não sou propriamente a favor da proibição, o problema é o mau uso, mas é a nova realidade que temos", considera o diretor, Luís Santos.
Já os alunos não parecem sentir falta. "Acho que não vai fazer muita diferença", diz um deles, que prefere brincar durante os intervalos. "Para mim é igual, eu não tinha. Acho que é melhor, convivemos mais com os amigos e com os professores e faz bem à nossa saúde", afirma outra aluna.