É dos Açores que nos chega o prato do dia em que a massa é esticada por uma máquina, mas são as mãos que trabalham para tornar a massa mais fina para ganhar a forma da queijada mais famosa da ilha de São Miguel.
A receita nasceu num convento de Vila Franca do Campo há quase 500 anos. Como o Clero tinha acesso ao açúcar do Brasil, criou-se este bolo de longa duração com condições para se conseguir comer.
O queijo fresco incluído no recheio é produzido numa fábrica local, onde são feitas milhares de queijadas da Vila e, como todas as iguarias tem um segredo.
“É uma queijada fresca, feita com os produtos açorianos, principalmente com leite e feita com muito amor, tenho orgulho de fazer queijadas da Vila, mas fazer com qualidade”, conta o proprietário das queijadas do Morgado, Adelino Morgado.
O amor é um ingrediente importante no processo que atrai muitos curiosos a espreitar pelas janelas da fábrica, que foram criadas para os muitos turistas que param de propósito em Vila Franca do Campo.
O açúcar dá o aspecto e o toque final à queijada, que é embalada manualmente uma a uma. O interior de cada caixa é conhecido além fronteiras símbolo premiado do património gastronómico dos Açores.