A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou esta quinta-feira que o ranking das escolas promove “valores antieducativos e uma competição pouco saudável” , depois de ter sido conhecida a queda dos estabelecimentos de ensino público na tabela das melhores médias nos exames.
Para Manuela Mendonça, os rankings têm como objetivo a competição entre escolas e “isso tem feito com que vários países tenham abandonado" o modelo.
“Nós queremos chamar a atenção para isto. Há vários países que abandonaram esta prática por os próprios Ministérios da Educação desses países concluírem que os rankings de escola promovem valores anti educativos, promovem uma competição pouco saudável entre as escolas e a criação de maiores assimetrias”, afirmou em conferência de imprensa.
Também esta sexta-feira, o ministro da Educação atribuiu aos rankings das escolas divulgados pela comunicação social um estatuto de "operação comercial", ao hierarquizarem estabelecimentos de ensino em função dos resultados dos exames, ignorando variáveis de contexto socioeconómico.