O chefe de Estado já contactou também com o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, sobre "uma situação com gravidade e com repercussões humanas e materiais" .
O representante da República na Madeira, juiz conselheiro Monteiro Diniz, também já falou com Cavaco Silva sobre o desenrolar dos acontecimentos, tendo-lhe dado "mais uma visão sobre a situação" , acrescentou a mesma fonte.
"O pior já passou"
Pelo menos sete vítimas mortais, 17 feridos internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça, dezenas de carros arrastados, inúmeras inundações em casas, lojas e grandes edifícios públicos são o atual balanço do temporal que atinge a Madeira desde a madrugada de hoje.
Em declarações na RTP/Madeira, o presidente da Câmara do Funchal, Miguel Albuquerque, as situações mais graves têm ocorrido nas zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava, onde a autarquia apelou à população para que evacue a baixa da vila.
De acordo com uma fonte do Instituto Nacional de Meteorologia, "o pior já terá passado" , prevendo-se que a tarde não seja tão pluviosa como foi a manhã, designadamente entre o período compreendido entre as 9h e as 10h horas da manhã.
Nessa hora, choveu 52 milímetros no Funchal e 58 milímetros no Pico do Areeiro, segundo ponto mais alto da Região.
Para além da chuva, os ventos muito fortes, que têm atingido os 100 quilómetros das zonas altas e a forte ondulação marítima estão a contribuir para o agravamento da situação.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Com Lusa