O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo disse esta quarta-feira que o mundo se despede de "um génio eterno" e ele de "um amigo", com a morte aos 60 anos de Diego Armando Maradona.
Cristiano Ronaldo, que a par de Lionel Messi, tem sido a figura do futebol mundial da atualidade, deixou esta quarta-feira muitos elogios à estrela argentina, que brilhou entre a década de 1970 e 1990, e é considerado um dos melhores jogadores da história.
"Um dos melhores de todos os tempos. Um mágico inigualável. Parte demasiado cedo, mas deixa um legado sem limites e um vazio que jamais será preenchido. Descansa em paz, craque. Nunca serás esquecido", escreveu o jogador português.
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Morte de Diego Maradona
A antiga estrela do futebol mundial, Diego Armando Maradona, morreu esta quarta-feira aos 60 anos.
A notícia foi avançada pela imprensa argentina e confirmada pelo seu agente e amigo Marias Morla, segundo a agência espanhola EFE.
Maradona, que foi operado a um coágulo na cabeça no final de outubro, terá sido vítima de uma paragem cardíaca, em casa, no bairro de San Andrés, perto de Buenos Aires.
O Governo argentino decretou três dias de luto nacional e a UEFA decretou um minuto de silêncio antes dos jogos da Liga dos Campeões de futebol e da Liga Europa, na quinta-feira.
A CARREIRA E A QUEDA
Nascido num bairro pobre de Buenos Aires, em 1960, Diego Armando Maradona começou a carreira futebolística nos Argentinos Juniors, em 1976, aos 16 anos.
Amplamente considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos, viveu o momento mais alto da carreira em 1986, com a conquista do Mundial de futebol ao serviço da seleção argentina, no México.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou ainda marcada pela conquista de dois campeonatos italianos, uma Taça, uma Supertaça e uma Taça UEFA arrebatada ao serviço do Nápoles. Pelo Barcelona, venceu uma Taça do Rei, uma Taça da Liga e uma Supertaça
Maradona viu-se envolvido na teia do doping, em 1990, e foi suspenso 15 meses. Em 1992, foi para o Sevilha já com a carreira em queda e a dependência da cocaína acabou por o afastar dos relvados. Terminou a carreira no Boca Juniors, em 1997.
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