Desporto

Violência nas claques: advogado dos adeptos do Benfica revela crimes em causa

A PSP fez uma mega operação ligada às claques de futebol, onde foram detidos 30 adeptos do SL Benfica e Sporting CP. O advogado dos adeptos do Benfica revela os crimes e que os detidos ainda não foram ouvidos.

Polícia.
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Todos os adeptos do SL Benfica detidos ontem na mega operação da PSP ligada às claques de futebol vão voltar a passar a noite na esquadra e só vão ser ouvidos amanhã. O advogado dos detidos revela que estão em causa vários crimes, entre eles o crime de violação.

"Neste momento temos crimes de roubo, crimes de agressão, temos também de violação, foram apreendidas algumas quantidades elevadas de estupefacientes, armas de fogo, e temos também um crime de desobediência.", informa o advogado dos adeptos do Benfica.

As 30 detenções ocorreram no âmbito da operação “Casuais”, levada a cabo, esta quarta-feira, pela PSP.

O primeiro grupo foi levado do comando metropolitano de Lisboa, onde os detidos passaram a noite, para o Tribunal de Instrução Criminal, no Campus de Justiça.

Os detidos respondem por crimes violentes e graves que ocorreram em abril de 2022, nas imediações dos estádios do Benfica e do Sporting, envolvendo um jovem de 16 anos e agentes da polícia. São ainda acusados de participação em rixa, desobediência e roubo.

Entre os detidos - todos homens e jovens - foi confirmado haver membros da claques No Name Boys (Benfica) e Juve Leo (Sporting).

A investigação da polícia foca-se nos chamados “casuais” – um movimento ligado ao fenómeno desportivo em que indivíduos radicais manifestam comportamentos violentos antes, durante e depois dos jogos de futebol.