No pior dos cenários, a TAP pode precisar de 3,7 mil milhões de euros até 2024. O plano de reestruturação, que seguiu esta quinta-feira para Bruxelas, prevê que a companhia aérea só comece a devolver dinheiro ao Estado daqui a cinco anos.
“Este é o pior cenário. O cenário em que, até 2024, a TAP não consegue ir ao mercado financiar-se sozinha e precisa de garantia pública”, explica Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Em 2021 serão injetados na companhia aérea perto de mil milhões de euros através de garantia pública. É o dobro do que estava previsto no Orçamento do Estado. Mas o Governo garante que as projeções económicas mantêm-se.
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