O ministro da Economia defende eleições o mais depressa possível, ainda em janeiro, para conter o impacto da crise política nas empresas na esfera do Estado, como a TAP e a Efacec. Pedro Siza Vieira diz que o Governo está em plenas funções para defender a economia nacional e os trabalhadores.
“O que me parece importante é que estamos a fazer tudo o que está ao alcance do Governo para assegurar que não há prejuízo para a economia nacional, para as empresas portuguesas, para os nossos trabalhadores, em virtude das circunstâncias.”
Do segundo para o terceiro trimestre, a economia portuguesa cresceu quase 3% e mais de 4% sem comparação com verão de 2020.
A juntar à crise energética e à falta de matérias primas, há agora mais um obstáculo nesse caminho da recuperação: a incerteza provocada pela crise política na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022.
O ministro da Economia garante que o Governo “está em plenitude de funções e utilizará todos os recursos que tem à disposição para que este momento de perturbação política seja ultrapassado com o mínimo de prejuízo para a economia”.
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