Economia

Mais habitação: os apoios para quem tem casa arrendada

Entre as medidas do programa Mais Habitação estão apoios a quem tem casa arrendada. A ajuda do Estado pode ser até 200 euros quando a renda é superior a 35% dos rendimentos.

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Ajudar a pagar a renda numa altura de aperto para muitos é o que Governo se compromete a fazer, mas há várias regras:

  • Taxa de esforço do agregado familiar tem de ser superior a 35%;

Quer isto dizer que a família em causa tem de estar numa situação em que mais de 35% do salário que recebe
mensalmente é para pagar a renda.

  • Rendimento do agregado não pode ultrapassar os 2.700 euros brutos por mês;

Ou seja, só são elegíveis contribuintes até ao sexto escalão do IRS e até aos valores máximos de rendas previstos no programa Porta 65.

  • Contratos celebrados até 31 de dezembro de 2022.

Rendas máximas para candidaturas a este apoio

No site do portal da habitação, podem ser consultadas as rendas máximas para candidaturas a este apoio. Estão definidas por município e por tipologia.

Por exemplo, o valor máximo de renda para um T1, no Porto, é de 775 euros. Sobe para 900 euros em Lisboa. Já, se for em Faro, o limite para um T1, é de 478 euros.

Se o apoio ao pagamento da renda for aprovado, será no máximo de duzentos euros, por mês,
pagos ao inquilino e por um período de até cinco anos.

Ajuda diminui ao longo dos anos

Numa família monoparental, com um filho, em que o rendimento bruto do agregado é de 1.400 euros, por mês e a renda é de 900 euros, por um T2, em Lisboa, o Estado vai dar esse apoio máximo de duzentos euros.

Mas essa ajuda vai diminuindo a cada ano. Porque só inicialmente é que o apoio vai corresponder à diferença entre a taxa de esforço real e uma taxa de esforço de 35%.

No segundo e terceiro anos, passa a equivaler à diferença entre a taxa de esforço real e uma taxa de 40%. Já no quarto e quinto anos, a ajuda que o Estado vai dar equivale à diferença entre a taxa de esforço real e uma taxa de 45%.