Afeganistão

Generais norte-americanos preferiam deixar 2.500 militares no Afeganistão

Comissão reuniu-se para perceber o que correu mal na operação de retirada da missão no Afeganistão.

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Dois dos principais generais norte-americanos disseram no Senado dos EUA, que teriam preferido que o país tivesse 2.500 soldados no Afeganistão, após a retirada militar.

O chefe de Estado Maior das Forças Armadas reconheceu, no Senado, que os EUA ficaram surpreendidos com a facilidade e rapidez, com que os Talibã tomaram o poder no Afeganistão.

O general, também assumiu que já tinha dito que preferia ter deixado alguns militares, no terreno, depois da retirada.

O objetivo da Comissão é perceber o que correu mal na operação de retirada da missão, que estava há 20 anos no Afeganistão. Os senadores republicanos queriam, também, perceber se Joe Biden mentiu quando disse aos jornalistas, em agosto, não tinha recebido nenhuma recomendação para manter alguns militares em Cabul.

Os EUA continuam a usar drones para sobrevoar o espaço aéreo afegão, os Talibã ameaçaram Washington de represálias, se prosseguirem com os voos.

O regime de Cabul diz que são uma violação do direito internacional, mas não explicou de que forma pretende retaliar.

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