PSD e CDS assinaram, esta terça-feira, um acordo de coligação para as próximas eleições autárquicas. O acordo não clarifica qualquer regra sobre qual o partido que deve indicar o candidato a presidente da câmara. Também não se sabe a quantas câmaras irão concorrer juntos.
Os discursos dos dois líderes partidários ainda não estão alinhados. Rio lembra os maus resultados das últimas duas eleições autárquicas, mas garante que vai jogar a própria cabeça. Enquanto isso, Francisco Rodrigues dos Santos já pensa na queda do Governo. Também no adiamento da data das eleições autárquicas também não há acordo entre os dois líderes partidários.
O acordo não apresenta uma regra para a indicação do candidato a presidente da câmara, mas permite ao CDS ser contra o PSD na corrida ao Porto. Os centristas já apoiaram Rui Moreira em eleições anteriores e não veem razão para deixarem de o fazer. Já Rui Rio promete uma “campanha agressiva” contra o atual autarca.
Com 11 páginas, o acordo tem muitas regras de rigor financeiro. Define que o símbolo que aparece primeiro no boletim de voto será o do partido que indicar o candidato a presidente da câmara e define também como se dividem os gastos referentes à campanha.
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