Coronavírus

Liga Mundial de Surf adia todas as provas até ao final de maio

Para março estavam previstos vários campeonatos do circuito de qualificação.

Liga Mundial de Surf adia todas as provas até ao final de maio
Pedro Nunes

A Liga Mundial de Surf (WSL), que tutela as competições profissionais da modalidade, decidiu esta sexta-feira adiar todas as suas provas até ao final de maio, devido à pandemia de Covid-19.

"Devido à contínua evolução da pandemia de Covid-19, a WSL vai adiar ou cancelar todos os eventos, de todos os níveis de competição, até ao final de maio", lê-se no comunicado da instituição.

Para março estavam previstos vários campeonatos do circuito de qualificação, com o início dos circuitos principais, masculino e feminino, a estarem previstos para o fim do mês, em Gold Coast, na Austrália, prova que foi cancelada.

Além da etapa de abertura, também foram adiados, do circuito mundial, o Pro Bells Beach e o Margaret River Pro, na Austrália, sendo que a etapa portuguesa, em Peniche, está marcada para outubro.

A WSL já tinha anunciado o adiamento de várias provas até final de março, entre as quais as etapas portuguesas do Caparica Surf Fest Pro, de 30 de março a 04 de abril, e do Longboard Pro Espinho, de 28 de março a 05 de abril.

"Temos a intenção de começar o circuito mundial de 2020, assim como os restantes circuitos, o mais cedo possível. Estamos a trabalhar para criar um cenário do que será o resto de 2020", disse o diretor executivo da WSL, Erik Logan.

A WSL, de acordo com informação que tem recebido de vários especialistas, aponta para junho como o mês possível para começar a temporada de maneira segura.

"Somos um desporto verdadeiramente global. Transferir circuitos e eventos entre vários países é desafiante mesmo nas melhores condições. Nas circunstâncias atuais, não é possível e não vai ser nos próximos tempos", disse Logan.

A pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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