Coronavírus

África pode tornar-se o próximo centro da pandemia do coronavírus, alerta OMS

Continente africano com quase mil mortes mortes e mais de 18 mil casos de infeção em 52 países.

África pode tornar-se o próximo centro da pandemia do coronavírus, alerta OMS
Luc Gnago / Reuters

A Organização Mundial de Saúde avisa que África pode tornar-se o próximo centro da pandemia do novo coronavírus.

Existem, até agora, 970 mortes confirmadas por covid-19 no continente africano e quase 1.900 pessoas infetadas.

Números muito inferiores aos verificados na Europa e nos Estados Unidos, mas na última semana, houve um aumento significativo de casos.

O norte do continente é a zona mais afetada, mas o coronavírus está a espalhar-se pelas capitais africanas.

A Organização Mundial de Saúde projeta que mais de 10 milhões de pessoas podem ser infetadas nos próximos seis meses e alerta que o continente africano não tem ventiladores suficientes para lidar com uma pandemia.

África tem mais de 1300 milhões de habitantes.

Quase 146 mil mortos e mais de dois milhões de infetados em todo mundo

A pandemia da covid-19 matou pelo menos 145.673 pessoas e menos 2.182.740 casos de infeção em 193 países desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00, que dá conta de mais de dois milhões de infetados.

Pelo menos 474.900 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortes e casos, com 33.286 mortes para 671,425 casos.

Pelo menos 54.703 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 22.170 mortes em 168.941 casos, Espanha com 19.478 mortes (188.068 casos), França com 17.920 mortes (165.027 casos) e Reino Unido com 14.576 mortes (108.692 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.367 casos (26 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.632 mortes (após o anúncio hoje das autoridades de Wuhan de que morreram mais 1.290 pessoas, que não tinham sido contabilizadas) e 77.892 curados.

Até às 11:00 de hoje, a Europa registou 94.021 mortes para 1.099.211 casos, Estados Unidos e Canadá 34.499 mortes (701.335 casos), Ásia 6.751 mortes (154.943 casos) e Médio Oriente 5.357 mortes (115.745 casos), América Latina e Caraíbas 4.001 mortes (85.237 casos), África 965 mortes (18.546 casos) e Oceânia 79 mortes (7.730 casos).

657 mortes e 19.022 casos de Covid-19 em Portugal

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de 657 mortes e 19.022 casos de Covid-19 em Portugal.

O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 629 para 657, mais 28 - uma subida de 4,45%-, enquanto o número de infetados aumentou de 18.841 para 19.022, mais 181, o que representa um aumento de 0,96%, a percentagem de novos casos mais baixa desde o início da pandemia.

O número de casos recuperados subiu de 493 para 519.

Portugal regista 657 mortos associados à covid-19 em 19.022 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 28 mortos (+4,5%) e mais 181 casos de infeção (+0,96%).

Terceiro estado de emergência até 2 de maio

O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".