O primeiro plano da Direção-Geral da Saúde (DGS) para vacinar os portugueses contra o novo coronavírus coloca a população mais vulnerável à infeção no fim da lista de prioridades.
O documento da comissão técnica da vacinação identifica como grupos prioritários pessoas entre os 50 e os 75 anos com doenças graves, bem como os profissionais de saúde mais expostos ao vírus e utentes e funcionários de lares.
Os idosos residentes em lares estão incluídos nos grupos prioritários devido à idade e às doenças associadas, mas todos os outros com mais de 75 anos, considerados desde o início da pandemia como grupos de risco, não serão por enquanto uma primeira prioridade.
O primeiro-ministro já veio dizer que mesmo que os critérios técnicos afastem os idosos do grupo prioritário, essa possibilidade não será aceite porque as vidas não têm prazo de validade.
O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, também já garantiu esta sexta-feira que ninguém ficará sem vacina e que haverá para todos.
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Planos de vacinação prontos em vários países europeus
A maior parte dos países europeus já tem o plano de vacinação pronto e definido, mas há alguns, como Itália, que também estão atrasados.
Em quase todos, o plano começará por vacinar os residentes dos lares, os que lhes dão assistência, o pessoal médico e hospitalar e todos os que, pela idade ou condição médica, estejam mais em risco.
O resto da população será vacinado depois, de forma faseada.