Por todo o mundo surgem indícios de mutações do novo coronavírus, que podem explicar surtos em algumas regiões do mundo. Na Europa, a chegada dessas variantes continua a preocupar as autoridades.
A Noruega tinha-se mantido à margem de grandes surtos de covid-19, mas um aumento de casos nas últimas semanas fez soar o alarme. A razão para esta subida é a presença de diferentes variantes, quer a britânica, quer a sul-africana. As autoridades estão a apertar as medidas e quase meio milhão de noruegueses que vivem na região de Bergen, a segunda maior cidade do país, receberam ordem para ficar em casa.
Nos Países Baixos, debaixo do maior nevão dos últimos anos, os holandeses vão também prolongar o recolher obrigatório até pelo menos o início de março. É o primeiro confinamento a acontecer desde a II Guerra Mundial.
Na Alemanha, continua a apostar-se na vacinação e, em Colónia, é a habitante mais idosa da cidade quem recebe a primeira vacina. Também no Brasil o estádio do Pacaembu, em São Paulo, transformou-se num imenso drive in para vacinação.
Nos Estados Unidos, os investigadores julgam que o aumento de casos do final do ano, no sul da Califórnia, terá sido causada por uma variante local mais contagiosa. A equipa norte-americana considera que a mutação é normal e trata-se de uma estratégia de sobrevivência do vírus.
No México, o Presidente regressou, esta segunda-feira, às conferências de imprensa depois de ter estado duas semanas em isolamento. Apesar dos números da pandemia registados no país e das indicações dos especialistas, o Andrés Obrador continua a recusar-se a usar máscara.
- Covid-19. África do Sul interrompe uso da vacina da AstraZeneca
- Covid-19. Especialistas dizem que é cedo demais para pensar em alívio das medidas
- Covid-19. Novos casos caíram para metade na primeira semana de fevereiro
- Covid-19. Reino Unido vai vacinar imigrantes ilegais
- Covid-19 em França. Especialistas temem que situação se descontrole
- Facebook intensifica combate a alegações falsas sobre epidemia e vacinas
- Covid-19. Portugal deixa de ter maior média de novos casos mas continua com mais mortes