A Organização Mundial de Saúde (OMS), a Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a própria AstraZeneca garantem que a vacina, desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, é segura. Depois de quatro mortes e 22 casos de coágulos sanguíneos entre pessoas vacinadas, a Bulgária decidiu juntar-se ao grupo de países europeus que suspendeu a vacina da farmacêutica anglossueca.
A decisão da Bulgária foi anunciada esta sexta-feira. Também em Itália, os militares que coordenam a vacinação contra a covid-19 suspenderam a vacina da AstraZeneca. O Luxemburgo, os países Bálticos e Escandinavos seguiram o exemplo.
Sob suspeita está um lote específico e um milhão de doses distribuídas por 17 países. Estão já sob investigação quatro mortes e 22 casos graves de coágulos sanguíneos entre europeus que levaram a vacina da AstraZeneca.
A farmacêutica anglossueca negou já qualquer prova científica de riscos acrescidos e a OMS também criticou a suspensão.
Entre os europeus há outras queixas: o Chanceler da Áustria acusa países da União Europeia de negociar, à revelia de Bruxelas, a compra de doses adicionais de vacinas às farmacêuticas. A Comissão Europeia já desmentiu Viena. Oficialmente, reconhece apenas que há países membros a negociar lotes de vacinas que outros países decidiram não comprar aos fabricantes autorizados por Bruxelas.
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