Portugal decidiu aplicar quarentena aos passageiros que vêm do Reino Unido. A medida foi anunciada no domingo, depois de Portugal ser incluído na lista vermelha da Alemanha. António Costa tinha admitido a possibilidade fechar as portas ao Reino Unido na passada quinta-feira, mas recuou na sexta.
À chegada ao Conselho Europeu, na passada quinta-feira, o primeiro-ministro português admitia passar a aplicar quarentenas aos britânicos, defendendo que “o Reino Unido não deve ser motivo de tratamento de exceção”.
Esta era a primeira resposta às críticas de Angela Merkel e à pressão para que os países que tinham as portas abertas aos britânicos – que era o caso de Portugal, Espanha e Grécia – as fechassem. No dia seguinte, António Costa recusou a ideia de quarentenas e contrariou a tese da Chanceler alemã de que a variante Delta poderia estar ligada à final da Champions, que aconteceu na cidade do Porto.
A notícia de que Portugal passaria a fazer parte da lista negra da Alemanha – à semelhança do que acontece com o Reino Unido – chegou no final desse dia. E a pressão surtiu efeito: 48 horas depois, no domingo, foi anunciado que quem vem do Reino Unido terá de fazer quarentena, caso não tenha a vacinação completa. Também Espanha apertou as regras para os britânicos, mas continua a aceitar a realização de testes PCR.
Veja mais:
- Passageiros vindos do Reino Unido surpreendidos com quarentena para entrar em Portugal
- Decisão alemã de interditar viagens a Portugal prevista no "travão de emergência"
- Covid-19. Passageiros vindos do Reino Unido sujeitos a quarentena para entrar em Portugal
- Alemanha propõe quarentena obrigatória na UE para visitantes de países de risco
- Primeiro caso da variante Delta Plus na Dinamarca é um português