Na Ucrânia, depois da anunciada contraofensiva de Kherson, foram divulgadas, esta quarta-feira, imagens de soldados ucranianos no nordeste, entre Izium e Kharkiv, em território que estava ocupado pelas forças russas.
Entretanto, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) foi apresentar à sede das Nações Unidas os resultados do relatório feito na semana passada na central nuclear de Zaporíjia. O cenário é muito preocupante. Depois de ter estado no terreno na semana passada, o diretor da AIEA não tem dúvidas do risco que representa a guerra na central nuclear de Zaporíjia.
A situação foi discutida na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas – de que agência faz parte. O secretário-geral António Guterres exigiu garantias por parte dos dois lados do conflito.
Disparando em várias direções, Vladimir Putin aproveitou o fórum económico de Vladivostok para garantir acordos diplomáticos ao mais alto nível com a Mongólia, a Índia – através da presença remota do primeiro-ministro Narendra Modi – e deixou ainda a promessa de um encontro presencial com o Presidente chinês Xi Jinping na próxima semana no Uzbequistão.
Na linha da frente, em Sloviansk, no Donbass, mais um bloco de apartamentos foi atingido por mísseis – ainda não se sabe o número oficial de vítimas. Em Kharkiv, esta quarta-feira houve mais ataques que destruíram dois prédios de apartamentos, lojas e vários veículos civis, aparentemente não causando mortos.
Foram divulgadas imagens amadoras de soldados ucranianos na região entre Kharkiv e Izium – regiões desde o início da guerra em mãos russas. Estas imagens podem ser vistas como um alargamento da tão anunciada contraofensiva ucraniana, até agora limitada à região de Kherson.