O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi uma "peça fundamental nesta resistência", diz Milhazes, acrescentando que sem ele tudo poderia ter sido mais complicado.
Desde o primeiro minuto que Zelensky "não vacilou", recorda o comentador, e uma das melhores características que tem é o "espírito de resistência que transmite": disse que não se ia embora e não foi.
"Ele conseguiu juntar o país contra a invasão russa."
Em situações trágicas ou complicadas as pessoas revelam qualidades e "se não fosse a guerra", no próximo ano, Zelensky "não venceria as eleições presidenciais", considera Milhazes.
"O trabalho que estava a fazer na Ucrânia era claramente insuficiente, mas agora vimos um homem que conseguiu mobilizar uma nação inteira."
Desde há um ano para cá, a Ucrânia mudou muito e José Milhazes destaca "o ódio que a guerra está a provocar". Foi graças a Putin, a pensar que os ucranianos são russos, que a identidade da Ucrânia foi reforçada, acrescenta o comentador.