A Polícia Judiciária deteve 10 pessoas, suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e drogas nas missões militares na República Centro-Africana. A imagem das Forças Armadas foi manchada pela polémica, mas o Sargento António Lima Coelho, reforça que "não podemos confundir a árvore com a floresta".
O presidente da Associação Nacional de sargentos ressalva que o papel desempenhado pelos militares na República Centro-Africana não pode ser esquecido.
"Não podemos permitir que um grupo com atitudes menos corretas, possa denegrir toda uma instituição e todos os militares", avisa.
Na segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que a "excelência" das Forças Armadas não está em causa com as investigações ao alegado "tráfego de diamantes" e sublinhou que a abertura da investigação interna só as "prestigia".
VEJA TAMBÉM:
- Marcelo não sabia da investigação às suspeitas de tráfico por militares portugueses
- Tráfico em missões militares portuguesas: 10 detidos presentes a juiz
- Operação Míriade: Chega quer saber se ministro informou PR sobre suspeitas de tráfico por militares na RCA
- Primeiro-ministro diz que suspeitas de tráfico afetam imagem das Forças Armadas
- Tráfico em missões: "vai ter impacto ao nível da imagem das forças militares"
- Quase 2.000 portugueses em missão na República Centro-Africana
- Tancos: caso mediático, mas não caso único