O ministro das Finanças acredita que ainda é possível chegar a entendimento com os partidos à esquerda para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022.
João Leão, nesta fase, fecha a porta ao diálogo com o PSD, por entender que o bloco central não é uma alternativa "saudável".
Numa entrevista ao Jornal ECO, mostra-se otimista e revela que no início da próxima semana haverá nova ronda de reuniões. Admite algumas cedências, desde que responsáveis. Por exemplo no aumento extraordinário das pensões mais baixas, que está previsto para agosto, mas que poderá ser antecipado para janeiro, para ir ao encontro do PCP.
O ministro vai lembrando, ainda assim, a importância de ter um orçamento aprovado, a dificuldade de gerir as contas em duodécimos e os riscos de entrave aos milhões de Bruxelas.
A votação na generalidade é já a 27 de outubro.
VEJA MAIS SOBRE O ORÇAMENTO DO ESTADO:
- OE 2022: Primeiro-ministro diz que eleições antecipadas seria algo "completamente irracional"
- OE 2022: Rui Rio anuncia voto contra do PSD
- Marcelo percebeu que "tentação" de eleições antecipadas "tem estado latente"
- OE 2022. "A faca e o queijo estão nas mãos dos partidos, eles que escolham"
- OE 2022: Presidente da República diz que "esforço de concertação" não significa cedência nos princípios
- "Empatar tempo" com eleições antecipadas "é perder o jogo" da recuperação económica, avisa Marcelo
- Presidente da Câmara de Sintra diz que é preferível ter eleições antecipadas que mau Orçamento