O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu esta sexta-feira os parceiros sociais, como resultado do chumbo do Orçamento do Estado.
Depois do pedido de desculpas do primeiro-ministro às confederações patronais, os patrões foram a Belém explicar os motivos pelos quais abandonaram a última concertação social.
O Presidente da Confederação do Turismo de Portugal não adiantou pormenores da reunião e garantiu que o tema da crise política ficou de fora.
A Confederação dos Agricultores de Portugal defende a convocação de eleições para fevereiro e o regresso à Concertação Social para permitir a subida do salário mínimo nacional para os 705 euros.
Marcelo Rebelo de Sousa ainda ouviu a CGTP que, com ou sem eleições antecipadas, exige respostas dos trabalhadores, reformados e pensionistas.
A CGTP não considera necessárias eleições antecipadas e em plena crise política, greves e manifestações vão manter-se.
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