O chumbo do Orçamento do Estado marcou os trabalhos do Parlamento, esta terça-feira, com várias acusações entre os partidos sobre a responsabilidade da crise.
António Filipe, do PCP, acusou o Presidente da República de ter sido um fator de instabilidade ao prever a convocação de novas eleições.
Porfírio Silva, do Partido Socialista, sublinhou que ainda há poucos meses o PCP acusava o Bloco de Esquerda de ser irreponsável por ter chumbado o Orçamento do Estado anterior. Também Clara Marques Mendes do PSD apontou responsabilidades aos comunistas por "mais uma crise política".
Bebiana Cunha, do PAN, disse que o país merecia "outro sentido de Estado por parte do PCP" e André Ventura, do Chega, questionou se, caso se mantenha a mesma composição do Parlamento, o PCP vai viabilizar o próximo Orçamento do Estado.
O deputado Pedro Filipe Santos, do BE, arrasou novamente o Orçamento do Estado para 2022 e Miguel Arrobas, do CDS, disse que o Governo caiu aos pés dos partidos de esquerda.
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