Marcelo Rebelo de Sousa diz que para já não se compromete com uma data para a dissolução do Parlamento ou para eleições antecipadas. Só o fará depois de ouvir o Conselho de Estado marcado para quarta-feira. No dia seguinte o Presidente falará ao país.
Na SIC, o comentador Marques Mendes diz que a data de 16 de janeiro para as próximas eleições legislativas arrasa a liderança de Paulo Rangel, caso seja eleito no PSD.
Depois do chumbo a do Orçamento do Estado para 2022 na semana passada, com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, ficou aberto caminho para eleições legislativas antecipadas.
O Presidente da República já ouviu os parceiros sociais e os partidos. Este domingo, falou pela primeira vez sobre o assunto.
“Tudo é uma hipótese até ser tomada a decisão, agora eu tive a ocasião de dizer porque é que outras alternativas não pareciam tão positivas como essa. Essa, no fundo, é devolver ao povo a decisão com a preocupação de não deixar haver distanciamento entre o povo e os seus representantes.”
País espera datas de Belém
Luís Marques Mendes garante que uma boa parte dos partidos sugeriu o dia 16 de janeiro para as próximas eleições.
Para o comentador da SIC, se Marcelo aceitar o dia, mata a liderança de Paulo Rangel se este vencer o PSD.
A margem que lhe resta para escolher os deputados sociais democratas depois de eleito é demasiado escassa
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