O PCP acusa o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de ser um fator de instabilidade, ao insistir na realização de eleições antecipadas. Comunistas e Bloco de Esquerda sugerem como alternativa uma nova proposta de Orçamento do Estado.
O Presidente da República repetiu várias vezes o que faria em caso de crise política. Mas agora o PCP não gosta do cenário que se vislumbra.
Os comunistas e o Bloco de Esquerda chumbaram a proposta de Orçamento de Estado por questões de princípio e é ao princípio da Democracia que vão buscar argumentos para contrariar o cenário mais provável.
O PAN que, apesar de sentir que o Governo acolheu as propostas do partido para o Orçamento do Estado, se absteve na votação, também preferia outras soluções.
O PCP, encontrou em Ary dos Santos, as palavras certas para explicar aos eleitores, na quinta-feira, em Évora, o chumbo do orçamento. Foi no primeiro-ministro que encontrou o culpado por querer maioria nas próximas legislativas.
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