Marcelo Rebelo de Sousa admitiu, esta terça-feira, ter feito diligências complementares durante o dia para tentar encontrar um entendimento para aprovação do Orçamento do Estado 2022 (OE 2022). O Presidente da República afirma que fez "o que tinha a fazer".
“Até ao momento do começo do debate - a partir desse momento obviamente não podia intervir - ainda fiz diligências complementares para ver se era possível, de facto, chegar-se a um entendimento”, disse o Chefe de Estado.
No site da Presidência, foi anunciado a realização de reuniões com Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD, e Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa.
“Eu sinto que fiz o que tinha a fazer”, sublinha ainda o Presidente, remetendo a palavra final para a Assembleia da República que iniciou esta terça-feira o debate. “Os portugueses já sabem qual é a posição que desde o início definiu o Presidente da República.”
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