Em Beirute, os sobreviventes e familiares das vítimas da explosão pedem uma investigação internacional e independente ao que aconteceu há uma semana e meia.
Querem apurar as razões da explosão e exigem justiça. Há ainda 30 pessoas desaparecidas.
Peritos em direitos humanos da ONU exigem inquérito
Peritos em direitos humanos da Organização das Nações Unidas reclamaram na quinta-feira um inquérito independente e rápido sobre a explosão que destruiu parte de Beirute e expressaram a sua inquietação perante a "impunidade" dos dirigentes políticos libaneses.
Este grupo de peritos também pediu que o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, sediado em Genebra, Suíça, tenha uma reunião especial sobre o caso em setembro, um pedido pouco habitual.
Estes peritos da ONU são mandatados pela instituição, mas não se exprimem em seu nome.
O Presidente libanês, Michel Aoun, já rejeitou a ideia de um inquérito internacional sobre a explosão no porto de Beirute.
"Apoiamos os apelos à abertura de um inquérito rápido, imparcial, credível e independente fundado sobre os princípios dos direitos humanos, para examinar todas as exigências, receios e necessidades ligadas à explosão, bem como as lacunas subjacentes no respeito dos direitos humanos", declararam 38 peritos, em declaração conjunta.