A Organização Mundial da Saúde diz que há seis milhões e meio de paquistaneses que precisam de ajuda urgente por causa das cheias. Destes, três milhões são crianças que correm riscos sérios de terem doenças causadas pela estagnação das águas.
O sul do Paquistão está a ser fustigado por intensas cheias que já inundaram milhares de hectares e causaram mais de 1200 mortos e 1600 feridos. Um milhão de casas já foram completamente destruídas ou parcialmente danificadas. A situação vivida no país mantém-se difícil, mas não irá ficar por aqui. As autoridades paquistanesas alertam a população para que tome medidas preventivas uma vez que o país irá ser afetado por mais episódios de cheias nos próximos dias.
Os rios irão continuam a subir, o que representa um fator de risco para as muitas pessoas que habitam junto a cursos de água em tendas e habitações pouco resistentes.
A Organização Mundial de Saúde já se pronunciou acerca do período de calamidade vivido na nação, e aponta para que existam seis milhões de pessoas a necessitar de ajuda urgente. No meio de toda a catástrofe surgem outros problemas, como o risco que a estagnação das água representa para a saúde das crianças.
Em 2022, entre junho e agosto, no Paquistão choveu quase 200% acima da médias das últimas três décadas e na província de Sindh, no sul do país, as constantes tempestades fizeram com que a precipitação aumentasse praticamente 500% comparativamente com o habitual para a época das monções.