Segundo o jornal Público de hoje a “influência marítima” de uma depressão atmosférica vinda do Atlântico tornou “o ar estivesse mais húmido e menos quente” e "atrasou" a chegada da onda de calor a Portugal.
A primeira onda de calor desde o início do verão deixou em alerta Espanha, França, Alemanha, Itália, Hungria e outros países europeus, cujos termómetros poderão bater recordes e ultrapassar os 40.ºC.
O pico de calor deve ser atingido esta 5.ª feira e alastrar a outras zonas da Europa. As autoridades estão preocupadas com os efeitos para a saúde das populações.
Em França, espera-se um pico de 45 graus em duas cidades do sul do país.
A confirmar-se, será batido o recorde registado em 2003 quando o calor matou pelo menos 15 mil pessoas.
Áustria, República Checa ou Bélgica também estão na mira desta onda de calor que relança a polémica em torno das alterações climáticas.
As Nações Unidas divulgaram um novo relatório sobre o aquecimento global.
O estudo alerta para o perigo da crise climática aumentar as desigualdades e a exclusão social.
A ONU fala num autêntico "apartheid" ambiental que vai afetar sobretudo os países mais pobres com o acesso cada vez mais limitado a direitos básicos como à água potável, a alimentação e habitação.
