Passaram quase seis meses desde a morte de um trabalhador na A6. O INEM ainda não concluiu o inquérito interno ao atraso da chegada do socorro ao local. A notícia é do jornal Público. Está em causa o acidente com a viatura em que seguia Eduardo Cabrita e que vitimou Nuno Santos. O INEM demorou uma hora a chegar ao local do acidente. A SIC enviou esta quarta-feira uma nova mensagem para a emergência medica a questionar sobre as razões do atraso, mas não obtive resposta.
Nuno Santos foi morto por um carro que seguia a 163 quilómetros por hora na faixa esquerda da autoestrada 6, ao quilometro 77, 6, no dia 18 de junho de 2021.
No carro, seguia o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita. O motorista da viatura foi acusado de homicídio por negligência.
Por que razão demorou o INEM mais de uma hora a chegar ao local do acidente?
Em outubro, a SIC enviou uma lista de oito perguntas ao INEM. As perguntas receberam a resposta seca: há inquéritos em curso e o INEM ficará em silêncio enquanto o curso continuar. Reenviámos o mesmo email esta quarta feira, mas, desta vez, não tivemos resposta.
GNR insiste que Nuno Santos teria ido ao separador central satisfazer necessidades fisiológicas
O semanário digital "Observador" recuperou outro insólito que já tinha revelado em outubro: os militares da GNR que investigaram o pós-acidente insistem que o trabalhador colhido teria ido ao separador central satisfazer necessidades fisiológicas.
A PJ terá mesmo analisado papel higiénico encontrado no local e outros vestígios biológicos sem chegar a qualquer conclusão.