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Assumir e pedir para voltar a Portugal ou "dar luta": qual a tática de Rendeiro?

Veja aqui a análise de Ricardo Costa ao desenvolvimento do processo de João Rendeiro no tribunal sul-africano.

O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam, onde esteve presente perante um juiz pela primeira vez desde que foi detido no sábado, nos subúrbios de Durban, África do Sul.
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O diretor de Informação da SIC, Ricardo Costa, comenta a presença de João Rendeiro em tribunal na África do Sul, apresenta a advogada do ex-banqueiro, especialista em "crimes de colarinho branco", e explica as várias táticas que poderão ser adotadas pelo ex-banqueiro do BPP.

Começa por explicar que a presença em tribunal, embora só seja ouvido esta terça-feira, se trata de um procedimento "absolutamente normal", estando João Rendeiro representado por uma advogada contratada há três meses, bastante conhecida na África do Sul e cuja especialidade é a defesa de arguidos em acusações dos chamados "crimes de colarinho branco".

Relativamente há rapidez na conclusão do processo do ex-banqueiro, refere que João Rendeiro pode dizer quer ir para Portugal, sendo entregue às autoridades portuguesas, o que possibilitaria o desconto no tempo de pena do arguido e o acesso a prisões de melhor qualidade que as sul-africanas.

Contudo, o João Rendeiro "pode dar luta, alegando que é perseguido pela justiça portuguesa", argumento que pode valer em tribunais com raízes anglo-saxónicas, como os sul-africanos, como aconteceu, por exemplo, com João Vale e Azevedo.

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