Em dia de recordar os 109 anos do nascimento de Álvaro Cunhal e as lutas do passado, Jerónimo de Sousa participou na última sessão pública como secretário-geral do PCP.
Na Marinha Grande, o dirigente comunista garantiu que deixa a liderança, mas continua com "disponibilidade revolucionária".
Depois de 25 minutos de discurso escrito, foi quando recorreu ao improviso que arrancou o maior aplauso da noite: "Hoje estamos aqui a fazer uma intervenção em que resistir já é vencer, mas é mais do que isso. A ideia de que é possível avançar, de que é possível construir".
A luta segue caminho com o ainda secretário-geral atento para evitar "enganos". Dezoito anos depois fecha-se o ciclo da liderança de Jerónimo de Sousa.