País

Professores prosseguem com manifestações em vários pontos do país

Esta terça-feira é a vez do distrito de Coimbra estar em greve. No entanto, em vários pontos do país há protestos de docentes por “respeito” e melhores condições de trabalho. Apelam ao ministro que negocie “seriamente”.

Professores em protesto junto ao Ministério da Educação, em Lisboa
Professores em protesto junto ao Ministério da Educação, em Lisboa
TIAGO PETINGA

As greves distritais de professores prosseguem e, esta terça-feira, o protesto decorre em Coimbra. Na cidade dos estudantes, está marcada uma concentração na praça 8 de Maio, às 11:00.

Há protestos em várias escolas do distrito. Na escola básica e secundária Quinta das Flores, em Coimbra, os docentes já se manifestam à porta do estabelecimento de ensino. Irão, depois, em marcha até à concentração organizada pelos sindicatos.

Manifestação de professores.
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Em algumas zonas, é esperado que também os funcionários se juntem às manifestações, o que significa que poderá não haver aulas em várias escolas. Vários alunos mostram o apoio aos professores.

Os docentes mantêm o protesto devido ao impasse nas negociações entre os sindicatos e o ministério da Educação. Os professores consideram as propostas apresentadas insuficientes. Para já, não está marcada uma nova ronda negocial.

“Para os professores está a faltar muito respeito pela profissão, que é uma das mais importantes e à qual parece não se dar importância – a sociedade em geral e o Governo em particular”, queixa-se uma professora. “A escola é fundamental e sem cidadãos educados não fazemos nada.”

Docentes organizam protestos em Cascais em Pinhal Novo

Cerca de meia centena de professores está em protesto junto à escola básica e secundária da Cidadela, em Cascais, para exigir respeito ao Ministério da Educação. Em Pinhal Novo, Palmela, os docentes realizam uma marcha e uma manifestação na praça da Independência.

Os professores queixam-se que não estão a ser ouvidos pelo Governo e pedem ao ministro da Educação que seja negocie “seriamente”.

Manifestação de professores.
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“As propostas apresentadas são ilusões. O ministro é um ilusionista que joga com as palavras, mas aquilo é uma mão cheia de nada. E enquanto for uma mão cheia de nada temos de estar na luta, mostrar a nossa indignação”, diz uma professora em protesto no Pinhal Novo.

Os professores exigem a recuperação do tempo de serviço, a criação de novas políticas educativas e a alteração da avaliação dos professores.

Os protestos continuam, esta segunda-feira na Covilhã
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