Celal Altuntas tinha 15 anos quando recebeu a ordem para matar. A ordem foi dada pela própria família deste neerlandês de origem turca.
"Não foi um pedido, nem uma pergunta. Foi imposto. Foi decidido por mim quando eu tinha 15 anos. Dois dos meus primos tinham sido assassinados, eu nem os conhecia. Mas tínhamos de nos vingar de qualquer forma."
Celal conhecia apenas a cultura em que tinha sido educado. O homicídio que lhe estava a ser imposto fez com que se sentisse orgulhoso, acreditou se isso lhe traria o respeito da sua comunidade, mas também teve dúvidas.
"Por dentro eu dizia não, mas não podia dizer isso porque tinha medo das reações e medo de ficar isolado, de já não pertencer ou de que os meus colegas já não quisessem jogar futebol comigo."
A sua família ainda tinha de concordar com uma coisa: a compensação financeira. No final, o homicídio acabou por não se concretizar.
"Eu sei que, se tivesse chegado a esse ponto, eu teria cometido o homicídio"
Os crimes de honra ainda são frequentes entre as comunidades originárias da Síria, Afeganistão ou Turquia que vivem nos Países Baixos. Celal acredita que é preciso começar a mudar mentalidades. Por isso, escreveu um livro que conta a sua experiência.
Solteiros de Boston: “Por favor fala comigo, quero conhecer alguém”
Encontrar o amor não é tarefa fácil. Muitos moradores de Boston, nos Estados Unidos, afirmam que conhecer alguém para ter uma relação é um verdadeiro desafio.
"Estou farta das aplicações. Acho que toda a gente está. Não conheces realmente alguém até o encontrares pessoalmente"
A frustração com as aplicações de encontros levou um grupo de influencers a organizar uma nova experiência. O convite foi publicado nas redes sociais. 400 pessoas responderam ao apelo, mas só havia vaga para 44.
"Podes ir a um bar qualquer noite, mas não sabes se a pessoa está solteira. Aqui é como levantar a bandeira de: por favor, fala comigo. Quero conhecer alguém."
Com mentes e corações abertos, homens e mulheres misturaram-se com dezenas de novos rostos, potenciais parceiros ou talvez um novo amigo ou amiga.
Muisne, um santuário quase secreto da vida selvagem
Com copas de mais de 40 metros de altura, os mangais formam túneis naturais que abrigam ecossistemas únicos. As raízes protegem a costa da erosão e diminuem o risco de catástrofes naturais. O Estuário de Muisne, no Equador, tem 4.662 hectares e é o refúgio de centenas de espécies. Aqui vivem 25 tipos de caranguejos, garças, águias-pescadoras e pelicanos-pardos.
A Associação de Serviços Ambientais de Cojimíes tem desempenhado um papel crucial na preservação do estuário. Nos últimos quatro anos, cerca de 40 jovens plantaram aproximadamente 50 mil mangais.
"Graças à reflorestação, espécies em perigo de extinção, como a garça-rosa, têm voltado à área."
A Ilha do Amor é um ponto de encontro para aves migratórias, que chegam para acasalar em junho e julho, num espetáculo natural único. Este refúgio de vida selvagem é um símbolo de esperança e resiliência e uma prova de que, com um esforço conjunto, é possível proteger e revitalizar os ecossistemas naturais.