Coronavírus

Covid-19. Estudo indica que vacina da Moderna produz anticorpos contra variante Delta

Mutação da covid-19 já é responsável por mais de 50% das infeções em Portugal.

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Com a variante Delta a tornar-se dominante em vários países, questiona-se quanto à eficácia das vacinas no combate a esta mutação originária da Índia.

A variante Delta regista uma transmissibilidade até 60%, sendo capaz de causar uma doença mais forte, afirma João Paulo Gomes, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

"Esta variante Delta tem duas vezes mais probabilidade de levar uma pessoa ao hospital que a variante Alpha. Isso é muito negativo. Mas há uma boa notícia as vacinas parecem nao ser afetadas na sua eficácia por esta variante"

A farmacêutica sediada no Massachusetts, nos EUA, junta-se à Pfizer e à AstraZeneca, garantindo que as vacinas oferecem elevada proteção contra a variante Delta.

O estudo preliminar da Moderna, feito com base em oito amostras, de oito participantes revelou que, em todos, foram criados anticorpos. Contudo, não impede os vacinados de contraírem o vírus.

"As pessoas vacinadas mesmo com duas doses podem ser infetadas e transmitir o virus. Mas estão seguramente muito mais protegidas contra a hospitalização", avisa João Paulo Gomes, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

De acordo com a nota, a vacina criada pela Moderna também produz anticorpos contra as variantes do SARS-CoV-2 identificadas na Nigéria, Uganda e Angola.

Quanto à vacina da Johnson & Johnson, ainda decorrem os estudos sobre a proteção contra a variante Delta.

Sabe-se apenas que há vários países a equacionar uma segunda dose da vacina que tem sido de toma única.

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