Na região de Gaziantep, continuam milhares de pessoas presas debaixo dos prédios que desabaram. A cada hora que passa, diminui a probabilidade de se encontrarem pessoas com vida, mas há sinais de esperança.
Cada pedra ou pedaço de ferro que arrancam é um avanço para encontrar vida. As equipas de resgate estão dedicadas a um dos cantos porque alguém que está preso conseguiu chegar a um telemóvel e comunicar com a família.
"Disseram que estão lá dentro quatro pessoas, enviaram mensagens. 'Ajudem-nos'. Provavelmente vivos, não sabemos. Mas os edifícios são perigosos, podem colapsar".
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É uma luta contra o tempo e uma incógnita, mas a probabilidade de haver vida existe, por isso, têm ambulâncias, um médico, ortopedista de uma equipa de emergência do Iraque.
"Nestas situações, quando se ultrapassa as 72 horas, será a última oportunidade para se encontrar alguém com vida".
O desespero aumenta à medida que o tempo passa.
A equipa de reportagem da SIC passou por Nurdagi e encontrou uma rua em que não ficou um edifício de pé.
Há milhares de pessoas que sobreviveram, mas ficaram sem amparo nem teto.