Foram muitos os que quiseram prestar uma última homenagem a Jorge Coelho. Era uma voz respeitada e ouvida no PS, foi um adversário à altura, respeitado pela oposição.
Criou as Lojas do Cidadão, foi ministro Adjunto de Guterres e ao longo dos mandatos foi ministro da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social. Abandonou a vida política em 2001, após ter sido um dos mais destacados políticos da sua geração.
Presidente Executivo da Mota Engil foi, também, o fundador de uma queijaria em Mangualde, em homenagem ao avô, à terra que o viu nascer, e onde regressava sempre que podia.
O empresário, um histórico socialista, que os amigos descrevem como leal, homem com caracter e convicções, dotado de uma enorme intuição e amabilidade, morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, vítima de um "ataque cardíaco fulminante", na Figueira da Foz. Deixa mulher e uma filha, além de um forte legado na política portuguesa.
O corpo de Jorge Coelho regressa agora às raízes, sendo o funeral este sábado, em Santiago de Cassurrães, no concelho de Mangualde.
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