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PJ desloca-se casa de João Rendeiro para analisar coleção de obras de arte apreendida há 10 anos

O objetivo é verificar se as peças de arte permanecem intactas. A mulher do ex-banqueiro foi nomeada pela Justiça como fiel depositária da coleção.

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A Polícia Judiciária (PJ) vai, esta segunda-feira, à quinta do Patino, onde morava João Rendeiro, para verificar se as obras de arte do ex-banqueiro, que foram apreendidas há dez anos, permanecem intactas. A SIC está no local a acompanhar a operação.

São 124 obras que foram apreendidas para servirem de indemnização aos lesados do BPP, num processo em que Rendeiro foi condenado a 10 anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais. O processo ainda tem um recurso em curso, ou seja, não transitou em julgado.

Maria de Jesus Rendeiro, mulher do ex-banqueiro, foi nomeada pela Justiça como fiel depositária da coleção. Por essa razão, caso tenha desaparecido qualquer obra de arte ou esteja alguma danificada, a mulher do ex-administrador do BPP poderá incorrer num crime de descaminho.

A operação da PJ poderá ser demorada, uma vez que os agentes terão de fotografar e catalogar todas as 124 obras pertencentes à coleção de João Rendeiro.

O ex-administrador do BPP fugiu à Justiça, depois de ter sido condenado a pena efetiva de prisão, e não se conhece o seu atual paradeiro. Foram emitidos dois mandados internacionais de captura.

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