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Manuel Pinho: prisão domiciliária, pulseira eletrónica e 6 milhões de euros de caução

O antigo ministro da Economia já sabe quais as medidas de coação que enfrentará.

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Já são conhecidas as medidas de coação no âmbito do caso EDP. O antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, fica em prisão domiciliária com pulseira eletrónica e está ainda obrigado ao pagamento de uma caução de 6 milhões de euros.

É a maior caução de sempre decretada pela justiça portuguesa: 6 milhões de euros, mais 1 milhão do que havia sido obrigado a pagar o empresário Joe Berardo há quase 6 meses, um valor que o antigo ministro da Economia já disse não ter como arranjar no prazo estabelecido pelo tribunal: 30 dias.

Vitória parcial do Ministério Público, que havia pedido a prisão preventiva, justificando que o ex-ministro se desfez de parte do património que tinha em Portugal e que cancelou contas bancárias.

Para já, com policia à porta até que o sistema de vigilância eletrónica seja instalado, o tribunal considera que havia o risco de Manuel Pinho fugir.

A indignação do advogado de Manuel Pinho à saída do Campus da Justiça, onde o cliente se remeteu ao silêncio perante as perguntas do tribunal, junta-se às criticas cerradas ao Ministério Público e também ao juiz Carlos Alexandre.

É suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais no caso EDP, um processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

Quanto a Alexandra Pinho, a mulher, está obrigada a apresentar-se de 15 em 15 dias às autoridades e a prestar uma caução de 1 milhão de euros que já disse não ter como pagar.

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