Os futebolistas e elementos da equipa técnica do Nápoles envergaram esta quinta-feira o nome de Diego Armando Maradona e o número 10 nas camisolas, em homenagem ao antigo jogador argentino, que morreu na quarta-feira, aos 60 anos.
Quando subiram ao relvado do Estádio San Paolo, antes da partida com o Rijeka, para o grupo F da Liga Europa, todos os elementos da equipa napolitana, incluindo o treinador Gennaro Gattuso, utilizavam o mítico número do antigo internacional argentino e ídolo do clube do sul de Itália.
Tanto os jogadores do Nápoles como do Rijeka se juntaram no centro do terreno, respeitando o minuto de silêncio em memória de Maradona, enquanto passavam nos ecrãs do estádio imagens de 'El Pibe'.
Ciro De Luca
Maradona representou o Nápoles durante sete temporadas, 1984 e 1991, tornando-se no maior ídolo dos adeptos napolitanos, que continuam a venerar o antigo craque argentino. Nesse periodo, 'El Pibe' ajudou o Nápoles a conquistar os dois únicos títulos de campeão da história do clube (1987 e 1990), uma Taça UEFA (1989), uma Taça de Itália (1987) e uma Supertaça italiana (1990).
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HOMENAGENS A MARADONA PELO MUNDO E MOMENTOS DE TENSÃO EM BUENOS AIRES
Na capital da Argentina, milhares saíram às ruas esta quarta-feira para homenagear a lenda. Também na Europa, Índia e China, foram feitas homenagens a Maradona.
Em Buenos Aires, fãs levados pela emoção derrubaram o perímetro de segurança montado pelas autoridades. Foram momentos de tensão vividos junto à Casa Rosada, sede do governo do país, e onde decorrem as cerimónias fúnebres.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu na quarta-feira, aos 60 anos, anunciou o agente e amigo Matías Morla.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.
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